terça-feira, 11 de agosto de 2015

Antes e Depois: Castelo Rá-Tim-Bum


Confira como estão os personagens nos dias de hoje:

Nino (Cássio Scapin)

Cássio Scapin, o Nino, após o fim do seriado infantil, em 1997, passou pela Globo, onde, entre outros papéis, interpretou o inventor Santos Dumont na minissérie “Um Só Coração”. O ator também atuou em produções da Record como “Os Mutantes” e “Ribeirão do Tempo”.
Pedro (Luciano Amaral)

Após sair da TV Cultura em 1995, foi para o SBT, onde encarnou o personagem “Rato” na novela “Razão de viver”. Também participou como apresentador do programa Turma da Cultura (TV Cultura).
Depois foi contratado pelo SBT para ser um dos apresentadores fixos do Teleton, além de comandar o programa “Acesso Total”.
Em 2003, foi parar na Band apresentando o G4 Brasil, programa que mostrava as novidades dos videogames. Continuando nessa onda de games foi para a Mixtv apresentar mais um programa de games.
Recentemente foi parar no canal 21, apresentando mais um programa de Games.
em 2008 foi trabalhar em uma produtora em L.A
Zequinha (Fredy Allan)

O ator interpretou o caçula do grupo quando tinha apenas 9 anos. Muito curioso, uma de suas frases mais marcantes era “Mas porquê?”, que sempre era respondido pelo grupo em uníssono: “Porque sim, Zequinha!”.
Após a série, ela ainda fez participações em “Você decide” e “Retrato Falado”, da TV Globo. Com 28 anos, Fredy segue atuando. O ator está em cartaz com a peça “O Duelo”, ao lado de Camila Pitanga e de Pascoal da Conceição, que também esteve em no elenco de “Castelo Rá-Tim-Bum” como Professor Berinjela. Hoje, com 28 anos, Fredy é pai de um menino, chamado Adoniran, de 6 meses.
Biba (Cinthya Rachel)

Depois de viver a Biba, Cinthya Rachel agora é jornalista e tem um blog de beleza. A atriz esteve no programa “Eliana”, onde apresentou um quadro.
Dr. Victor (Sérgio Mamberti)

Victor Astrobaldo Stradivarius Victorius é tio de Nino, irmão de sua mãe. Um inventor muito talentoso de 3 mil anos que adora as crianças que visitam o castelo. Quando fica irritado com alguma coisa que o sobrinho faça, ele solta o famoso bordão: “Raios e trovões!”
Sérgio nunca deixou a TV. Este no elenco de várias novelas importantes da Globo, entre elas “Anjo Meu”, “O clone” e “Da Cor do Pecado”. Seu último trabalho foi como o vilão Dionísio, na novela “Flor do Caribe”. O ator ainda fez carreira na política. Durante o governo Lula, Sérgio esteve à frente de diretorias ligadas à arte, chegando a ser presidente da Fundação Nacional das Artes.
Feiticeira Morgana (Rosi Campos)

Depois de atuar em “Castelo Rá-Tim-Bum” como a feiticeira Morgana, Rosi Campos esteve no elenco principal de algumas novelas da TV Globo, como “Cara & Coroa”, “Salsa e Merengue” e “Meu Bem Querer”, “Da Cor do Pecado”, “América”. 
Penélope (Ângela Dip)

Após trabalhar em vários programa da TV Brasil, Ângela foi para a Globo, onde participou de vários humorísticos, como “Sob Nova Direção” e “Os Normais”. Ela ainda esteve em “Avenida Brasil” e, atualmente esteve no ar em “Amor à Vida”. Na trama de Walcyr Carrasco, ela interpretava a alcoólatra Vivian, dona do bar onde os médicos do San Magno se reúnem.
Telekid (Marcelo Tas)

Com um aparelho super tecnológico, ele aparecia apenas nos momentos em que Pedro, Nino e Biba não sabiam resposta alguma das perguntas de Zequinha. Ele explicava a situação e dava uma aula para os telespectadores.
Tas fez vários trabalhos na TV Cultura após a série, sendo à frente ou por trás das câmeras. Atualmente, ele participou de três projetos: comandava a bancada do “CQC” , da Band, ao lado de Oscar Filho e Marco Luque; apresentava o “Plantão do Tas”, no Cartoon Network, desde 2010; e “Conversa de Gente Grande”, também na Band.
Tíbio (Flávio de Souza)

Ele era um dos gêmeos cientistas, que, ao lado do irmão Perônio, morava em um laboratório em algum lugar da cidade. Sempre são mencionados quando alguém diz que um fato interessante “interessaria muito a uma pessoa. Uma não, duas”.
Flávio, que também era criador do “Castelo Rá-Tim-Bum”, trabalhou muito como roteirista e chegou a integrar a equipe do TV Xuxa, em 2005. Há alguns anos, ele fez uma participação como o personagem Tíbio no programa “Quintal da Cultura”, da TV Cultura.
Perônio (Henrique Stroeter)

Após “Castelo Rá-Tim-Bum”, ele esteve em “Ilha Rá-Tim-Bum”, continuação da franquia também exibida na TV Brasil. Fez ainda várias peças de teatro e filmes. Seu último trabalho foi na TV, na novela infantil “Carrossel” (2012), do SBT. Na trama, ele era Rafael Palillo, pai de Jaime.
Dr Abobrinha (Pascoal da Conceição)

Com o fim da produção da série, Pascoal ficou muito ativo no teatro, voltando a trabalhar na televisão apenas em 2004, na novela “Um Só Coração”, da TV Globo. Vinte anos depois,ele está em cartaz com a peça “O Duelo”, ao lado de Fredy Állan. Seu último trabalho na TV foi em “Gabriela”, também da Globo.
Bongô (Eduardo Silva)

Eduardo foi criado por sua madrinha (e mãe adotiva) Olga. Aos 6 anos foi chamado para participar de um programa de tv, aonde deu início a uma carreira que ele nem imaginava. Ele começou na telinha oficialmente em 1978 quando tinha somente 14 anos, participando da novela “Solar Paraíso”. Porém em 1985 todas as emissoras de São Paulo pararam de produzir novelas, então se dedicou sua carreira como professor de biologia. Mesmo seguindo outra carreira, nunca deixou de lado a paixão pelo teatro e cinema. Atualmente não tem nada em vista, mas sempre deixará sua marca no mundo artístico.
Caipora (Patrícia Gasppar)

A nossa querida Patrícia começou a trabalhar na tv com apenas 10 anos de idade ao lado de seu pai, o jornalista Carlos Gaspar. Porém, a quantidade de atuação no teatro é impressionante. Já participou de 29 peças e dirigiu 2. Além de atriz, é também roteirista, professora e diretora.
Lana e Lara (Fabiana Prado e Teresa Atahyde)

Atualmente, Fabiana Prado (Lana), 44 anos, continua trabalhando com arte e educação para crianças na Cia. Zin, de pesquisa em arte para a primeira infância, e no Programa de Iniciação Artística da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Teresa Atahyde (Lara), 47 anos, mudou-se para o interior de São Paulo e trabalha como professora de teatro e locutora.
Etevaldo (Wagner Bello)

Foi formado pela Escola de Artes Dramáticas da USP (EAD), e assim trabalhou em várias peças, inclusive recebeu o Prêmio APETESP de melhor ator em 1991 pela peça Enq, o Gnomo. Foi assistindo essa peça que Phillippe Barcinski, atualmente cineasta, o indicou para que fizesse um teste para o elenco de Castelo Rá-Tim-Bum. Wagner faleceu antes de gravar aquela que seria a última aparição de Etevaldo no programa. Para o episódio, então foi chamada a atriz Siomara Schroder, amiga de Bello, para interpretar Etecetera, irmã do ET. A atriz, em outra oportunidade, já havia interpretado a mãe de Etevaldo. Bello (como era chamado pelos amigos) morreu devido às complicações com a AIDS no dia 12 de agosto de 1994, semanas depois de descobrir que tinha a doença.
Etcetera (Siomara Schröder)

Etcetera: substituiu ator vítima de Aids
Siomara Schröder, 50 anos, encarou em 1994 uma difícil missão: substituir Wagner Bello, intérprete de Etevaldo, vítima de Aids. “Ele achou que estava cansado. Pensava que era dor de estômago ou gastrite. Até ele descobrir e morrer foram dois meses. Foi um período de trevas. Estávamos muito abalados”, recorda a atriz, emocionada.
Para homenageá-lo, a direção do programa a convidou para interpretar a irmã dele, Etcetera, uma alienígena tímida que usava praticamente o mesmo figurino: “Eles me chamaram para fazer a finalização do personagem dele, porque a produção estava recebendo muitas cartas das crianças. Elas estavam indignadas: ‘Cadê o Etevaldo?’, e as pessoas escondendo, porque o HIV era um mito e não queriam associar ao programa a doença e a morte”.
Zula (Júlia Tavares)

O Castelo Rá-Tim-Bum também teve seu lado racista. Interpretada por Júlia Tavares, Zula, uma personagem vinda de outro planeta, chegou ao castelo e foi discriminada por Nino e seus amigos. Tudo por causa da cor da pele dela: azul. Chateada, ela passou o episódio chorando e foi acolhida pela jornalista Penélope (Ângela Dip), que deu uma bronca nas crianças.
Júlia Tavares entrou no Castelo Rá-Tim-Bum aos 12 anos, em um teste para ser a Biba, uma das protagonistas, papel que ficou com Cinthya Rachel. Em seguida, foi chamada para fazer Zula, que apareceu em apenas um episódio.
“Eu era a primeira atriz a começar a me maquiar e demorava quase duas horas para terminar. As gravações começavam à tarde e eu tive até que sair da escola mais cedo. Tinha que usar maquiagem atrás da orelha, no braço, cotovelo. No dia seguinte eu ia à aula com a orelha azul, não tinha como tirar (risos)”, relembra.
Hoje, aos 32 anos, Júlia Tavares largou a carreira de atriz, formou-se em Jornalismo e atualmente trabalha no escritório compartilhado da ONU (Organização das Nações Unidas), em São Paulo.
Dina (Deni Bloch)

Nino já se apaixonou pela prima em um episódio do Castelo. Eduardina, personagem de Deni Bloch, era idêntica ao primo: usava roupas coloridas e cabelo chanel com uma ponta enrolada. No episódio, o aprendiz de feiticeiro tinha ciúme da prima, queridinha da Bruxa Morgana.
De repente, um cupido travesso aparece no castelo e atira flechas aleatoriamente. Dessa forma, Nino se apaixona por Dina, que se apaixonou por Pedro, que quis Biba, que se interessou por Zequinha, que não foi flechado e descobriu a travessura do menino de asas.
“Usei uma peruca preta. Tenho a memória de ser muito quente, com muita luz, Tinha um encantamento, porque era um programa de muita qualidade. Foi uma honra participar”, conta Deni Bloch.
Filha do ator Jonas Bloch e irmã de Débora, Deni Bloch, 48 anos, abandonou a carreira de atriz. Desde 2000, comanda uma assessoria de imprensa especializada em gastronomia.
Naná (Eliana Fonseca)

O Castelo Rá-Tim-Bum, acredite, já teve uma babá “meio nazista, meio erótica”. Eliana Fonseca atuou em apenas um episódio, Uma Babá Nada Boba, em que interpretou Naná, uma babá contratada por Dr. Victor (Sérgio Mamberti) para dar um jeito no malcriado sobrinho, Nino (Cássio Scapin).
No episódio, Naná botava comida na boca do aprendiz de feiticeiro e ainda seduzia os meninos Pedro e Zequinha com seu decote e apertar de bochechas. “Ela era meio nazista, meio erótica (risos), uma coisa sádica. As crianças tinham medo, mas gostavam, era um fascínio. Foi muito legal fazer, uma delícia”, relembra. Além de atriz, Eliana Fonseca é diretora e ficou responsável por todos os quadros da Bruxa Morgana (Rosi Campos) no Castelo Rá-Tim-Bum.
Atriz e diretora experiente no teatro e no cinema, Eliana Fonseca peregrinou em praticamente todas as emissoras abertas atuando em novelas e minisséries após o Castelo. Atualmente, dirige a série Segredos Médicos, que terá segunda temporada no canal pago Multishow.
Curiosidades

Sandra Annenberg foi uma das passarinhas do Rá-Tim-Bum?
Circula pela rede que a jornalista Sandra Annenberg fez o papel de uma das passarinhas do programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum. Será verdade?
Em janeiro de 2012, a história apareceu na web: A jornalista e apresentadora do Jornal Hoje, na Rede Globo de televisão foi uma das patativas, personagens do infantil Castelo Rá-Tim-Bum que foi ao ar de 1994 a 1997, pela TV Cultura de televisão. Mas será que isso é real ou mais um boato da web?
No Facebook, por exemplo, algumas fotos e links apontavam para possível participação da jornalista no programa da TV Cultura:
No quadro, a cada episódio um músico (passarinho) trazia um instrumento musical diferente e duas passarinhas perguntavam qual era o nome do aparelho.
É falso! Sandra Annenberg não foi uma das passarinhas do Castelo Rá-Tim-Bum.
As atrizes que participavam do Rá-Tim-Bum como as duas “passarinhas musicais” são Gabriela Lacerda e Ciça Meirelles.
Fonte: www.semchorar.com.br 

Um comentário:

  1. A foto que está como sendo do ator Flávio de Souza também está errada. Não é esse cara, assim como do Etevaldo também é equívoco de internet.

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